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Sindicato pede ajuda a Prefeitura de Teresina para manter o Polo de Saúde no Centro
Diretoria do Sindhospi se reuniu com representantes de órgãos da prefeitura

Nesta terça-feira  (18), a diretoria do Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado do Piauí (Sindhospi) se reuniu com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turístico de Teresina (Semdec), Venâncio Cardoso, e representantes de diversos órgãos municipais para tratar sobre melhorias estruturais do polo de saúde da capital.

 

Segundo o presidente do Sindhospi, Dr. Jefferson Campelo, tem havido uma diminuição nos atendimentos médicos em Teresina. “Aqui é um dos maiores polos de saúde do país. As pessoas vêm aqui porque sabem que temos uma qualidade no atendimento. Nós já fomos considerados o maior polo de saúde do país, mas estão surgindo outros e precisamos resgatar isso”, afirma.

 

As principais dificuldades, segundo o sindicato  são: a falta de saneamento básico ao redor dos hospitais e laboratórios, pensões clandestinas, falta de segurança, problemas na mobilidade urbana e vendedores ambulantes que ficam na frente dos hospitais.

 

Para o presidente, quando chega o tempo chuvoso é uma luta, pois tudo fica alagado. “O polo deveria ser um exemplo de saneamento básico, mas não se tem um esgotamento. Quando chove fica tudo alagado e as aguas ficam contaminadas ali no esgoto até mesmo com coliformes fecais”, diz Jefferson Campelo.

 

Outro ponto que atrapalha o dia a dia dos hospitais é a mobilidade urbana. Segundo o presidente, o trânsito no entorno do polo é caótico e muitas vezes atrapalha na agilidade no primeiro atendimento. “O trânsito é um caos. Para as ambulâncias pararem em frente aos hospitais é um sufoco. O tempo que se perde para se acessar qualquer um dos hospitais daqui é horroroso. Não se têm estacionamentos suficientes e os carros ficam parados nos dois lados da via. É necessário uma fiscalização da Strans”, conta

 

A sugestão da diretoria do Sindicato era que fossem criadas faixas exclusivas ou que tivessem ruas onde somente fossem autorizados transitar ambulâncias e veículos dos hospitais. Mesmo sendo estudos de anos e demandas a longos prazos.

 

O secretário da Semdec, Venâncio Cardoso, relatou que sua contribuição é no que se tem de impulsionar o crescimento da cidade. “Temos uma capital que tem esse caráter de ser empresarial e de ter um polo saúde eficiente, por isso é necessário explorar ainda mais isso. Posso garantir o acesso fácil de articulação e tentar resolver sobre a divulgação desse nosso diferencial. Podemos criar um material para divulgar o polo e disponibilizamos isso para ajudar a ser mostrado”, afirma o secretário.

 

As clinicas e hospitais também sofrem com a falta de segurança na cidade. Assaltos a pacientes e funcionários ao redor do polo de saúde torna o ambiente inseguro de se transitar. O tenente coronel Feitosa afirmou que irá levar as demandas para a Polícia Militar visando aumentar o tráfego de viaturas no local.

 

“Eu conheço essa área e tive a oportunidade de coordenar a RONTAN. Eu gostaria que o Sindicato também incluísse, em suas reivindicações, que fossem tomadas medidas preventivas. É interessante que esse assunto seja discutido com a participação de especialistas em segurança para que, juntos, possamos tomar as medidas que são necessárias”, conta.

 

A equipe irá realizar reuniões ao longo do próximo mês, para debater e buscar soluções para as demandas do polo de saúde.

 

 

 

 

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